Agrishow is part of the Informa Markets Division of Informa PLC

Informa
Informa


FEIRA PRESENCIAL

28 de abril a 02 de Maio de 2025
Horário: 8h às 18h
Ribeirão Preto - SP - Brasil


PRODUTOR RURAL CONTA COM QUASE R$ 12 BILHÕES EM FINANCIAMENTOS NA AGRISHOW 2022

• Amanhã, quinta-feira, às 9h, o Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, visita a Agrishow 2022

• Também o ex-ministro Ciro Gomes participa às 16h de uma coletiva no Auditório da Sala de Imprensa da Agrishow

• O Prêmio Agrishow de Startups realiza um pitch entre 11 concorrentes e divulga a vencedora na Arena do Conhecimento

 

O produtor rural que visita a Agrishow 2022 – 27ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação tem à disposição quase R$ 12 bilhões em recursos disponibilizados pelos bancos e cooperativas de crédito que estão no evento. São recursos para viabilizar aquisição de máquinas, implementos, insumos, equipamentos, entre outros.

O Banco do Brasil espera acolher R$ 2 bi em propostas e fechar negócios estimados em R$ 500 milhões até o dia 29 de abril, sexta-feira.

Para essa safra, o Banco do Brasil já desembolsou um volume de R$ 120 bilhões em negócios, o que representa uma alta de 46% em relação à safra anterior. Até abril de 2022, somente os produtores do estado de São Paulo contrataram mais de R$ 11,6 bi. O banco oferece linhas de crédito para diversos produtos, serviços e aquisições no campo. 

Boas expectativas também junto à diretoria do Santander que estima fechar R$ 1 bilhão em negócios até o fim da feira. O banco oferece facilidades nos juros e nos pagamentos, com carências de até dois anos, dependendo do programa escolhido. Uma das principais vantagens para o produtor rural é o consórcio Santander, que baixou a taxa administrativa exclusivamente para os negócios fechados na feira. O percentual caiu de 11,85% para 9,85%, mais 6% de fundo de reserva. Com sorteios mensais, os grupos têm prazos de pagamento de até 96 meses e contemplação em até 120 dias.

O Bradesco também financia todas as demandas do produtor. Trabalha com produtos equalizáveis, via programas do Governo Federal e também aproximadamente R$ 1,5 bi em recursos próprios, disponíveis durante a Agrishow. A estimativa é superar a marca dos R$ 500 milhões em negócios.

Sem antecipar seus valores disponíveis para o produtor que visita a Agrishow, a Caixa oferece opções de crédito para todos os setores do agronegócio. Para ampliar o seu portfólio de produtos, lançou duas novas modalidades de crédito rural, o custeio antecipado e os recursos da poupança. 

Além dos bancos privados e públicos, o setor cooperativista brasileiro está ampliando as suas linhas de crédito, em especial para essa edição da feira. São mais de R$ 7 bilhões de crédito pré-aprovados, contra aproximadamente R$ 5,6 bi liberados em 2019.

O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) de São Paulo disponibiliza R$ 1 bilhão em recursos para o produtor rural. Já a Sicoob Credicitrus trouxe R$ 6 bilhões para a feira, com expectativa de fechar mais de R$ 300 milhões em novos negócios. Já o Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) havia fechado R$ 19,6 milhões em propostas de negócios somente até o início do dia 27. A maioria das aquisições foram para os setores de máquinas, equipamentos e energia solar.

A Agrishow é uma iniciativa das principais entidades do agronegócio no país: Abag – Associação Brasileira do Agronegócio, Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Anda – Associação Nacional para Difusão de Adubos, Faesp – Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado de São Paulo e SRB - Sociedade Rural Brasileira, e é organizada pela Informa Markets, integrante do Grupo Informa, uma das maiores promotoras de feiras, conferências e treinamentos do mundo com capital aberto.

 

EXPORTAÇÃO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS CRESCE 5% EM MARÇO

A exportação de máquinas agrícolas cresceu 5,2% em março de 2022 em relação a fevereiro e 65% no primeiro trimestre do mesmo ano, colocando o setor na segunda posição entre as maiores taxas de crescimento do trimestre. Os números foram divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) em coletiva nesta quarta-feira (27) na Agrishow 2022 – 27ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação. 
 
“Em três anos, mesmo com pandemia, o agro não parou e, consequentemente, a indústria de máquinas acompanhou esse crescimento com bons volumes de vendas tanto no país quanto no exterior”, ressaltou José Velloso, presidente da entidade. A Abimaq prevê um crescimento de 6% do faturamento do setor na esteira do câmbio e do bom momento da agricultura. 
 
As projeções para a comercialização de máquinas agrícolas em território nacional também são positivas. Pedro Estevão, presidente da Câmara de Máquinas Agrícolas da Abimaq, estima um aumento entre 5% e 9% já no primeiro trimestre de 2022. 
 
“Há uma alta na rentabilidade do agricultor por conta dos preços das commodities e aumento da área plantada. Ele está bastante capitalizado e, portanto, há muito negócio à vista”. Em recursos, o valor de comercialização pode chegar a R$ 90 bilhões, estima Estevão que cita a Agrishow como um dos impulsionadores deste alto índice de procura por maquinário utilizado na agricultura. 
 
“Há muita novidade represada que não foi apresentada ao agricultor no período da pandemia. A feira é a melhor oportunidade para que ele conheça estes produtos e feche novos negócios, espelhando o bom momento pelo qual passa o setor agrícola em geral”, enfatizou. 

 

JOVEM TEM UMA MISSÃO IMPORTANTE PARA O FUTURO DO AGRO BRASILEIRO

O professor José Luiz Tejon Megido é defensor de um movimento internacional pela juventude no agronegócio. Na tarde desta quarta-feira (27), Tejon esteve na Arena do Conhecimento, na 27ª Agrishow, com a palestra “Governança de Cadeias Produtivas”.  
 
Segundo ele, o jovem tem uma missão importante no futuro do agronegócio brasileiro. Eles precisam entender da gestão das cadeias produtivas porque estará em suas mãos os desafios do agro brasileiro. “A juventude é o que eu ouvi uma vez do próprio criador do conceito de agronegócio (agrobusiness), Ray Goldberg: daqui pra frente é o jovem que vai fazer, que vai governar, comandar. Daqui a 10 anos, os jovens na casa dos vinte anos estarão no comando das organizações e dos governos”, completou. 
 
Mas, para isso, é preciso formá-los da melhor do ponto de vista de todo o escopo do “agrobusiness”, ou seja, mostrar o que é um complexo agro empresarial e industrial, que envolve o micro, o pequeno e as cooperativas. “Para o Brasil, particularmente, é a cadeia econômica que pode fazer crescer o PIB”, enfatizou.  
 
Além disso, os jovens têm que conversar com os da Ásia, Europa e África, a fim de ter um diálogo planetário. “As relações serão internacionais e os clientes também”, concluiu.   

INSTITUTO DE ZOOTECNIA APRESENTA TODA A CADEIA DE PRODUÇÃO NA AGRISHOW

Agricultura, pecuária, avicultura, piscicultura, apicultura. Toda a cadeia produtiva está integrada e pode conviver de maneira sustentável, para maior eficiência e bem-estar dos animais e humanos. Esta é a aposta do Instituto de Zootecnia do Estado de São Paulo, que há 116 anos produz pesquisas e análises sobre a qualidade dos produtos de toda a cadeia alimentar.  
 
Esta harmonia está exemplificada no grande espaço que o Instituto ocupa no estande da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. As plantações intercaladas, para maior aproveitamento do solo, a área de pastagem em local de sombra e perto da piscicultura, para qualidade de vida dos animais, são exemplos presentes.   
Entre os muitos estudos do IZ está a pastagem consorciada. O uso de leguminosas forrageiras em pastagens, por exemplo, que fornece mais nitrogênio ao pasto, aumenta a disponibilidade de proteína ao animal e promove sustentabilidade ao sistema. Outro exemplo é a integração de piscicultura e pecuária, utilizando forragem aquapônica (produzida pelos peixes) para a criação de bezerros e ovinos.